No período entre segunda (16) a quinta-feira (18) desta penútima semana do ano, a Associação Angolana Para Educação de Adultos (AAEA) teve alguns municípios da província do Cuanza Sul como palco de um importante marco no fortalecimento das comunidades locais. Jovens de interesse comum, organizados em grupos, foram beneficiários de entregas significativas de fundos rotativos e bens materiais, com o objetivo de impulsionar iniciativas de autossustento e promover o empreendedorismo nas suas comunidades.
No âmbito do projecto Caminhando Juntos II, a entrega dos recursos foi acompanhada de orientação, promovendo não apenas o acesso aos bens, mas também a capacitação necessária para o seu uso eficaz e sustentável, em comunas dos municípios de Amboim, Cassongue e Quibala.
No primeiro dia, a comunidade de Amboim recebeu com entusiasmo os fundos rotativos, que foram entregues a grupos previamente selecionados. Os jovens compartilharam as suas expectativas, destacando como os recursos irão potencializar as suas pequenas iniciativas geradoras de renda.
No segundo dia, foi a vez de Cassongue se destacar, numa entrega que foi acompanhada de momentos emocionantes, em que os beneficiários destacaram a importância do apoio para superar os desafios locais. Alguns jovens expressaram que o incentivo recebido é um “é uma ajuda que significa muito para a comunidade”.
Na quinta-feira, em Quibala, encerramos a jornada com a chave de ouro. As comunidades não apenas receberam os recursos, mas houve também um grupo de comércio, cuja prática é uma padaria, que apresentou-nos ao local, que tem a capacidade de produção de pelo menos 600 pães diariamente, fortalecendo a confiança mútua na gestão dos fundos rotativos para reforço da iniciativa.
A iniciativa demonstrou o poder de ações concretas no fomento ao desenvolvimento social. Para além das entregas, a interação com as comunidades reforçou a importância de ouvir as necessidades locais e de planear soluções que respeitem as suas dinâmicas e culturas.
As comunidades continuarão a ser monitoradas, com foco no acompanhamento das iniciativas iniciadas. A jornada não termina aqui. Este é apenas o início de uma caminhada rumo à autonomia e ao desenvolvimento sustentável das comunidades envolvidas.